terça-feira, 3 de maio de 2011

[THE STROKES]

Desde 1998, ano em que nasceram os The Strokes, que o universo musical nunca mais foi o mesmo. O grupo, liderado por Julian Casablancas na voz, conta na sua composição com Nick Valensi e Albert Hammond Jr., nas guitarras, Fab Moretti na bateria e Nikolai Fraitude no baixo. Mais do que um projecto musical, estes senhores trouxeram consigo uma verdadeira revolução no panorama da música contemporânea. Desde o seu início da banda que ocorreu um assédio aguerrido das editoras discográficas, para serem as detentoras da edição do material fresco e novo que as músicas dos The Strokes tinham para oferece, as quais despertaram tanto o interesse dos fiéis seguidores do “rock & roll”, como a geração indie


Com o lançamento do seu primeiro EP, “The Modern Age” (2001), começou o legado destes jovens que desde cedo viram o seu nome imortalizado na história da música. Meses mais tarde, sai o primeiro trabalho de longa duração intitulado “Is This It” (2001). Os The Strokes foram buscar as fórmulas elementares, o ritmo e carisma, ao rock de garagem, aos quais se juntou a voz única de Casablancas. Deste primeiro trabalho surgiram músicas como "Hard to Explain", "Someday","Is This It", “Soma”, verdadeiros hinos auditivos. Este álbum é um verdadeiro marco e mudou a música. Até ao à data nenhum grupo tinha um som como este. Aclamado pela crítica, venerado pelo comum dos mortais com capacidades auditivas e musa inspiradora para muitos outros grupos que surgiram depois de eles, esta verdadeira pérola musical merece ser ouvida pelo menos uma vez na vida.






“Room of Fire” (2003) foi o álbum que se seguiu, e apesar das boas críticas feita pela indústria, esse factor não se traduziu no número de vendas. Apesar de tudo, a fórmula de ouro que os The Strokes criaram, serviu para consolidar cada vez mais os seus fãs e angariar novos adeptos. “First Impressions of Earth” (2006) não conseguiu fazer o sucesso dos seus antecessores, tanto na crítica como nas vendas, o que os levou a um ligeiro declínio. 








Casablancas é notoriamente conhecido pelos seus “momentos comportamentais”, desde deixar de falar com os restantes membros da banda, decidir alterações no alinhamento em pleno concerto, retirar-se do palco cedo demais ou inclusive, nem sequer chegar a subir. Foi neste momento que Casablancas se decidiu lançar a solo, e todos anunciaram o fim dos The Strokes. Outros elementos da banda contribuíram para alimentar estas acusações, ao afirmarem que o comportamento de Casablancas se tinha tornado intolerável. O que tornou o regresso da banda num verdadeiro frenesim. Desde o anúncio que a banda estaria de regresso com um novo álbum, e todo o secretismo em seu redor, levou a que os The Strokes voltassem às luzes da ribalta. 




“Angle” (2011) foi lançado este ano envolto em polémicas editoriais com alteração de produtores a meio do processo e o perfeccionismo Casablancas, surgindo mesmo o rumor que o trabalho não iria ver a luz do dia. Mas acompanhado de toda a polémica, veio juntamente uma excelente campanha de marketing, com o lançamento mais cedo do que o previsto do primeiro “single”, “Undercover of Darkness”, com a gestão meticulosa do lançamento da capa do álbum, e o steaming deste trabalha na íntegra no site oficial da banda. O que é verdade é que os The Strokes voltaram em grande, foram buscar as suas origens reinventando-se mas nunca perdendo a sua essência. Toda a obra discográfica dos The Strokes é uma obra-prima, e “Angle” tem sido a minha companhia assídua desde o seu lançamento. Mais não digo, há que ouvir para sentir, e mal posso esperar pelo concerto no Super Bock Super Rock 2011. 




Ps: Para músicas com melhor qualidade, consultem o site e o myspace da banda. 

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